Dúvidas Frequentes

A região é pequena, portanto é possível conhecer os principais pontos em alguns dias de visita guiada. Há, claro, variações, mas basicamente pode-se fazer:
2 dias em Jerusalém-Belém
1 dia Mar Morto e Rio Jordão
1 dia ao redor do Mar da Galileia
1 dia Costa (Tel Aviv-Jaffa-Nazaré)

Respondo esta pergunta com uma carta que enviei a um Padre amigo:

Prezado Padre,
estou feliz com a proximidade da chegada de sua comunidade aqui na Terra Santa!
Sobre a preocupação de alguns dos passageiros com a questão de segurança em Israel, gostaria que estas pessoas levassem em conta alguns fatos, para analisar a situação com racionalidade:
1) 98% do tempo não há guerra aqui e os índices de criminalidade são europeus, ou seja, a região é bem segura. Circular aqui é bem mais seguro que nas cidades- capitais do Brasil.
2) turistas nunca são alvos de ataques na Terra Santa e, somado a este fato, o guia toma todo o cuidado de não levar o grupo para qualquer lugar “perigoso”.
3) leve em conta que como aqui é a Terra Santa, trata-se de um lugar que está muito na mídia (Jerusalém é o 2º lugar do mundo em quantidade de jornalistas estrangeiros, só perdendo para Washington). Então qualquer incidente de proporções limitadas ganha um destaque desproporcional pelo mundo afora, dando a impressão de que a situação está fora de controle aqui, o que não é verdade.
4) veja por exemplo a recente declaração de Donald Trump de Jerusalém como capital de Israel. Foi noticiada na 1ª página de todos os jornais do mundo, bem como os protestos dos muçulmanos que se seguiram. Em termos práticos, o número de mortos que se seguiu a estes protestos foi… zero! Ninguém morreu. Enquanto isto, em São Paulo, dezenas de pessoas foram assassinadas e assaltadas de forma violenta no mesmo período.
5) outra coisa, que parece óbvia: as pessoas costumam confundir Israel com Síria ou com Iraque. Estes países estão a centenas de quilómetros um do outro! A guerra civil na Síria ou o Estado Islâmico não tem nada a ver com a Terra Santa.
6) finalmente, deve-se considerar que a situação política da Terra Santa, de modo geral, não mudará a curto ou médio prazo. Quem aguardar a situação mudar completamente, provavelmente não conhecerá Israel na nossa geração, na nossa época. É o mesmo que esperar a criminalidade acabar para visitar o Rio de Janeiro.
7) finalmente, nenhum lugar é 100% seguro! Os especialistas dizem que a maior parte dos acidentes acontecem em nossa próprias casas.
Padre, aguardo sua comunidade para fazermos uma inesquecível e feliz peregrinação!
Até breve!
Ariel

Cada estação tem seus prós e contras.

Na Primavera (março inteiro até 15 de junho) e no Outono (15 de setembro até o final de novembro), o clima é agradável. Não faz muito calor nem muito frio, e não chove.
Mas é a alta estação dos visitantes, os locais ficam cheios.
No Verão (15 de junho a 15 de setembro) faz bastante calor. Mas os locais ficam mais vazios e os hotéis oferecem melhores preços. Agosto é o mês mais quente do ano.
O Inverno (dezembro a fevereiro) é também a estação das chuvas. Mas os locais estão mais vazios e os hotéis oferecem melhores preços.

Atente para os principais feriados judaicos, quando muitos visitantes judeus do mundo todo visitam Israel, levando os preços dos hotéis para cima. Também muitos guias querem ficar com suas famílias nestas datas. Estas datas variam de ano para ano pois seguem o calendário hebraico.
As principais festas são o Pessach (Páscoa judaica), na primavera, e Sukot (Tabernáculos) no outono.
No Yom Kipur (Dia do Perdão), o país pára completamente.
Também atente para feriados menores, como o Dia da Independência e Shavuot (Pentecostes).

O Shabat é o dia do descanso semanal dos judeus. Inicia-se ao entardecer da 6ª-feira e se encerra no entardecer do sábado.
As empresas aéreas israelenses (El Al, Arkia e outras) não voam neste período, mas o aeroporto internacional funciona e as demais aerolíneas voam normalmente.
Não há transporte público (trem, ônibus) no Shabat, mas táxis trabalham.
O comércio judaico fecha no Shabat, mas outras atrações funcionam normalmente.

Sim! E é simples: cobrir os ombros e os joelhos. Se quiser passear de regata com o ombro descoberto, uma boa ideia é levar um xale. Verifique que sua bermuda cobre o joelho.
Note: lugar santo é somente igreja, sinagoga, mesquita e memoriais sacros. Nas ruas, fique à vontade!

Israel é um país ocidentalizado, mas há várias minorias no país com visões machistas.
Não há problema duas mulheres andarem nas ruas, mesmo à noite, mas viajantes mulheres sozinhas devem ser precavidas.

Assalto à mão armada é raridade no país. À noite, pode-se passear com tranquilidade nas ruas.
Mas a piada aqui é: “a terra é santa, mas nem todos seus habitantes são santos”.
Ou seja, seja precavido(a), especialmente contra batedores-de-carteira nos locais de aglomeração, como na Cidade Velha de Jerusalém.

É a mesma da época de Jesus – o Shekel (pronuncia-se “shékel”). Você pode adquiri- lo nas lojas de câmbio (identificadas como “Change”). Em Israel não é necessária a apresentação de qualquer documento para o câmbio.
Note que Dólar, Euro e cartões de crédito são amplamente aceitos no país, especialmente nos locais de turismo.
Mas em outros pontos que atendem quase exclusivamente a população local, poderão exigir pagamento apenas em Shekel.

A principal é o hebraico.
Mas o inglês é falado por quase toda a população, mesmo pelos mais humildes.
Como é um país de muitos imigrantes, também pode haver ao redor pessoas que saibam espanhol e outras línguas.
A minoria árabe de Israel, bem como os palestinos, falam o árabe.

Israel é um país de Primeiro Mundo em muitos aspectos. Mas no quesito táxis, deixa muito a desejar. Teoricamente, são obrigados a acionar o taxímetro, mas se recusam frente ao cliente e aplicam uma tarifa muito acima do tabelado. O que fazer? Negocie com o motorista ANTES de entrar no carro. Se você souber o valor aproximado da corrida, tente chegar a este preço. Caso contrário, insista para que acione o taxímetro. Se se recusar, simplesmente agradeça e busque outro táxi.
Não há Uber no país, mas você pode baixar o aplicativo local Gett, que entre outras coisas, obriga o taxista a acionar o taxímetro.